13 de jan. de 2018

Alguns livros que estão na minha meta de leitura para 2018

Olha só quem resolveu voltar a escrever por aqui! Que saudade eu estava de tirar um tempinho para mim mesma e para as minhas leituras. Voltar a fazer algo que amo! Às vezes nos focamos tanto na nossa rotina, naquilo que precisamos fazer, que deixamos de lado algo que nos fazia bem.

Enfim! Um novo ano começou e, com ele, sempre vem à minha cabeça os livros que desejo ler. No ano passado comprei muitos livros que ainda não tive a oportunidade de ler, então uma das metas deste ano é comprar menos e ler mais! Lançamentos dos meus autores favoritos será algo inevitável, hehe, Carina Rissi lança um livro em fevereiro, por exemplo. Mas quero deixar de comprar por impulso.

Separei seis livros que já estão na minha estante e que pretendo ler em breve para compartilhar com vocês:



Já comecei a ler este livro e estou adorando! Muitos blogueiros e booktubers que acompanho disseram que foi um dos melhores livros de 2017, desde então fiquei ainda mais curiosa. Ganhei de aniversário e decidi que seria o primeiro livro do ano. Logo retorno para comentar sobre ele com vocês.

Confesso que a culpa de eu sentir tanta vontade de ler é desta capa fofa! Estava de olho neste livro desde que foi publicado lá fora. A edição da Intrínseca não deixa a desejar, está linda!

A Sophie Kinsella é uma das minhas autoras favoritas. Sempre que estou meio pra baixo pego um livro dela para ler e meu dia muda. Recomendo qualquer livro da autora. Estou ansiosa!



Muitas amigas do trabalho leram este livro e amaram. Também ouvi muitos comentários bons sobre a série que foi inspirada na obra. O enredo parece bem denso, uma distopia sobre feminismo. 

Li os dois primeiros livros da Jennifer E. Smith e gostei muito, mas o último lançamento, "A geografia de nós dois", eu achei muuuuito chato. Tanto que nem consegui terminar. Estou torcendo muito para que a autora volte a me surpreender.

Eu desafio você a ler a sinopse deste livro e não se sentir interessado (link no título). Achei a temática genial! Uma das professoras do meu MBA disse que é um dos melhores livros que ela já leu – corri para comprar, haha.

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Ficaram curiosos com algum desses livros? Qual a meta de vocês? Contem pra mim!

29 de jan. de 2015

Cadê a Andresa?

Oi, pessoal! Sim, eu estou viva \o/

Sei que alguns de vocês devem estar pensando sobre o motivo do meu sumiço, então vim dar as devidas explicações para vocês:

- Não sei se todos sabem, mas eu estou noiva! Namoro há quatro anos e vou me casar dia 6 de agosto de 2016 (sonhei com esse dia em uma noite e é o dia do Bom Jesus, meu padroeiro). Então estou planejando tudoooo para o casório e isso ocupa muito a minha cabeça. Nunca imaginei que um casamentos eram tão complicados e tão caros também...

- Estou em um novo emprego! Vocês sabiam que eu trabalhava na editora Gente, não é? Bom, sai de lá em outubro do ano passado e agora, em janeiro, comecei um novo estágio na Gutenberg!! Sou super fã da editora, quem me conhece entende o meu amor pelos livros da Paula Pimenta, então nem preciso dizer o quanto estou feliz. É um sonho que se realizou (no dia do meu aniversário) e que ainda não caiu a ficha!

- TCC. *todos gritam*. Cheguei no tão temido ano do TCC. O ano em que todos dizem que é de arrancar os cabelos, correr parar as montanhas, ficar com crise existencial... Enfim, o ano da loucura. Mas estou bem animada porque adoro o meu grupo e provavelmente iremos abordar um tema literário *-* Isso me motiva muito!

Esses três motivos fizeram com que, querendo ou não, o meu tempo livre, tanto para ler quanto para postar no blog, ficasse beeem curto. Quando sobra um tempinho eu só penso em dormir, haha, o cansaço está gigantesco.

Ainda não sei se vou parar com o blog ou não. Pensei seriamente em abandonar tudo (tanto que quase não tenho mais parcerias com editoras), mas estou pesando as coisas. O In Bookshelf me proporcionou muito do que conquistei hoje, principalmente esse emprego dos sonhos. Eu amo o blog, e não dá pra simplesmente para abandonar aquilo que criamos com tanto carinho.

Espero que entendam o meu sumiço, que me deem dicas para não desistir do blog e que não me abandonem. Não sei ainda a frequência em que irei aparecer por aqui, mas quero trazer um conteúdo diferente e interessante para vocês. Quero falar mais sobre curiosidades sobre o mercado editorial, já que agora sei mais sobre o assunto.

Acredito que está na hora de repensar o blog. Tanta coisa mudou na minha vida, talvez essa seja mais uma das coisas que precisam mudar - para melhor, claro!!!

Obrigada por tudo <3

16 de dez. de 2014

O Presente - Cecelia Ahern

Editora: Novo Conceito
Páginas: 320
Resenhado por: Ana Paula Abs

Numa manhã de inverno, Lou encontra Gabe, um morador de rua, sentado no chão, sob o frio e a neve, do lado de fora do imenso edifício onde Suffern trabalha. Os dois começam a conversar, e Lou fica muito intrigado com as informações que recebe de Gabe; informações de alguém que tem observado uniões improváveis entre os colegas de trabalho de Lou, como os encontros da moça de sapatos Loubotin com o rapaz de sapatos pretos... Ansioso por saber de tudo e por manter o controle sobre tudo, Lou entende que seria bom ter Gabe por perto — para ajudá-lo a desmascarar associações que se formam fora de suas vistas — e lhe oferece um emprego. Mas logo o executivo arrepende-se de ajudar Gabe: sua presença o perturba. O ex-mendigo parece estar em dois lugares ao mesmo tempo, e, além disso, Gabe lhe fala umas coisas muito incomuns, como se soubesse do que não deveria saber... Quando começa a entender quem é realmente Gabe, e o que ele faz em sua vida, o executivo percebe que passará pela mais dura das provações. Esta história é sobre uma pessoa que descobre quem é. Sobre uma pessoa cujo interior é revelado a todos que a estimam. E todos são revelados a ela. No momento certo.

Muito legal ler um livro que se passa na mesma época que se está vivenciando. A escolha de ler O Presente da autora Cecelia Ahern aconteceu de uma forma completamente aleatória. Apesar de eu adorar a autora, não foi isso que me fez escolhê-lo, e tive sorte, porém não me surpreendi: como sempre, adorei o livro.

O Presente conta a história de Lou Suffern, um típico empresário: atarefado, cheio de bens materiais, uma casa enorme e um Porsche na garagem. Lou também ostenta inúmeras conquistas profissionais, e, claro, está sempre almejando mais. Porém, Lou não tempo nem para si e, muito menos, para a sua família. Está sempre correndo, sempre tendo que se dividir em dois ou três para realizar as tarefas do dia. Confesso que foi um pouco difícil gostar dele no início. 

Em uma tarde, num ímpeto de bondade e compaixão, afinal, era época de natal, Lou se vê oferecendo um café ao morador de rua que estava perto do seu trabalho. Após alguns minutos de conversa, Lou percebe que Gabe é muito astuto e está sempre ligado em tudo que está acontecendo ao redor. Em outro ímpeto, o contrata para trabalhar na empresa, já que o poder de observação de Gabe poderia lhe ser útil para uma possível promoção. O que Lou não percebeu, cego pela ambição, foi que Gabe parecia conhecer a alma das pessoas, e com mais precisão ainda, a de Lou Suffern, e que sua vida estava prestes a mudar.

Vamos nos inteirando da história de Lou e sua família através dos olhos do Sargento Raphie O’Reilly, que conta a história a qual estamos lendo para o “garoto do peru”, que está preso na delegacia até que sua mãe chegue, pois cometeu um pequeno delito (um peru tocado pela janela) na casa da nova família que seu pai constituiu.

À medida que a história avança, tanto para nós leitores quanto para o “garoto do peru”, nos vemos presos naquele tipo de magia fantasiosa que é típico de Cecelia Ahern, enquanto o sargento tenta, ao mesmo tempo, entender o que aconteceu e ensinar algo valioso para o garoto.

Vamos acompanhando o abrir de olhos de Lou, através das indiretas muito diretas de Gabe.Vamos entendendo o que Gabe quer fazer, o que Gabe TEM QUE fazer, antes que não dê mais tempo.Vamos tentando descobrir como Gabe faz as coisas que consegue fazer ao longo do livro, o que me deixou muito curiosa... mesmo. Vamos analisando, através da escrita da autora, atitudes que temos ao longo dos nossos dias, meses, anos, vida.

Como sempre é um livro muito reflexivo, cheio de ensinamentos, íntimo, que mexe com o nosso interior. Ainda mais nessa época mágica...

“É o tempo, o que nunca temos em quantidade suficiente. É o tempo que causa a guerra em nossos corações. Devemos usá-lo com sabedoria. O tempo não pode ser embrulhado para presente e deixado embaixo da árvore na manhã de natal. O tempo não pode ser dado. Mas pode ser compartilhado.” 

9 de dez. de 2014

A filha do louco - Megan Sheperd

Editora: Novo Conceito
Páginas: 416
Resenhado por: Ana Paula Abs

Juliet Moreau construiu sua vida em Londres trabalhando como arrumadeira - e tentando se esquecer do escândalo que arruinou sua reputação e a de sua mãe, afinal ninguém conseguira provar que seu pai, o Dr. Moreau, fora realmente o autor daquelas sinistras experiências envolvendo seres humanos e animais. De qualquer forma, seu pai e sua mãe estavam mortos agora, portanto, os boatos e as intrigas da sociedade londrina não poderiam mais afetá- la... Mas, então, ela descobre que o Dr. Moreau continua vivo, exilado em uma remota ilha tropical e, provavelmente, fazendo suas trágicas experiências. Acompanhada por Montgomery, o belo e jovem assistente do cirurgião, e Edward, um enigmático náufrago, Juliet viaja até a ilha para descobrir até onde são verdadeiras as acusações que apontam para sua família.

Quando li a Sinopse de “A Filha do Louco” fiquei bastante intrigada. A ousadia de usar uma história antiga (“A ilha do Dr Moreau” de H.G.Welss) como pano de fundo para uma nova me pareceu promissora e, particularmente, adoro um cenário macabro e sombrio, que foi o que a sinopse prometeu.

Megan Shepherd nos conta a história de Juliet Moreau, filha do famoso Dr. Moreau. Vinda de família nobre e bem conceituada, Juliet vê sua vida desmoronar após os escândalos que envolvem as “atividades” de seu pai (experiências entre homens e animais) serem desmascaradas e virarem um fardo tão grande para carregar que levou ao abandono da família por parte do pai. Mãe e filha se veem perdendo posses e pertences e tendo que trabalhar para garantir o próprio sustento. 

 No início do livro fiquei bastante aflita com algumas barbáries à qual Juliet era submetida e pensei que seria uma leitura de tirar o fôlego, cheia de sustos e um forte suspense. Infelizmente não foi o que encontrei. Logo quando Juliet encontra um amigo de infância, Montgomery, o qual foi criado junto com ela e que, coincidentemente, ainda ajuda seu pai, que está vivo em uma ilha deserta, foi perceptível o rumo que o livro tomaria. 

Partindo juntos ao encontro de Dr Moreau e sua ilha, o início da viagem é turbulento e bastante instigante, com o surgimento de um náufrago cheio de mistérios chamado Edward Prince. No decorrer da leitura passamos a compreender mais a fundo o tipo de experiência que o Dr. Moreau realiza e, também, adentrar nos sentimentos que permeiam a cabeça de Juliet com essa inesperada volta para seu pai, o qual julgava morto. Porém, com isso, vai se criando um círculo muito repetitivo na história. 

Ao invés de criar uma atmosfera bizarra em volta da ilha, dos experimentos e abusar de acontecimentos estranhos, a autora foi criando uma história de “família inacabada”, um amor antigo mal-resolvido e o surgimento de um novo e inesperado sentimento. Os “segredos” acabam ficando em segundo plano, os experimentos, os quais deveriam ser o ponto alto de terror e suspense da história, são praticamente bichos de estimação de Dr. Moreau e, penso eu, que maiores explicações talvez tenham ficado para o segundo livro, pois neste eu fiquei meio que na superfície total.

Infelizmente a história não me convenceu. Apesar da escrita da autora ser boa de ler, e, repito, o tipo de história ser bastante promissor, não comprei a ideia que a autora tentou vender, uma pena.

“Ele nunca dissera que as acusações eram infundadas. Apenas que eram injustas.” Pág. 172

30 de nov. de 2014

Proposta Inconveniente - Patricia Cabot

Editora: Record
Páginas: 350


Apaixonada pelo capitão Connor Drake, Payton sonha em ser capitã de seu próprio navio. Ela cresceu desejando essa profissão exclusivamente masculina, mas agora deve abdicar disso tudon para conseguir um bom marido. O problema é que Connor só percebe seus sentimentos por Payton na véspera de seu casamento com outra. Quando o barco dos noivos parte rumo às Bahamas, ele é atacado e resta a Payton se infiltrar num navio pirata para salvar a vida do seu amado. A coragem une os dois, e o resgate pode gerar mais frutos do que ela imaginou.



Nunca havia lido um livro escrito pelo pseudônimo Patricia Cabot. Todos os que li são da Meg, e quem acompanha o blog sabe que desde nova gosto dos livros dela. Infelizmente este livro não atingiu as minhas expectativas. A Carina Rissi (uma das minhas escritoras favoritas) postou no Facebook que tinha adorado o livro e assim que li o comentário fui correndo ler. Isso mostra claramente que o que é legal para uns pode não ser para outros.

Proposta Inconveniente é um livro de época sobre uma família que é dona de vários navios e passam a vida navegando. Mas se você pensa que a vida em alto-mar é tranquila está muito enganada. O enredo é cercado de piratas, lutas, brigas, e até mortes (mas as cenas são extremamente leves).

Além de tudo isso, o livro possui muitas cenas de amor, atração, intimidade e surpresas. Imagine ter que assistir ao casamento do homem por quem você foi apaixonada a vida inteira? Agora, imagine se ele, de repente - um dia antes do próprio casório - percebe que você existe e que está apaixonado?

O livro conta a história de Payton, uma moça que faria qualquer coisa pelo capitão Drake, por quem é completamente apaixonada. Na trama os dois dividem momentos intensos em diversos sentidos, tanto em terra firma como no navio dos Dixon os dos piratas.

Como eu disse, esperava mais do livro, mas isso não significa que eu não tenha me divertido com a leitura. Tenho outros livros da Patricia e espero que, assim que eu os leia. possa vir aqui com uma opinião mais animadora sobre os livros da autora. Acredito que vale a pena a leitura se você é fã da Cabot, mas sem muitas pretensões.

''O charme de Payton estava na sua atitude, na confiança com que se portava, na força graciosa de cada movimento, na incapacidade de ocultar os sentimentos, na transparência de suas emoções através daqueles imensos olhos castanhos.''
 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul editado por Anderson Vidal