13 de set. de 2012

Cuco - Julia Crouch

Editora: Novo Conceito
Páginas: 464
Resenhado por: Ana Paula da Cruz

Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim. Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa. Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.




Logo que se conheceram, na época de colégio, Rose e Polly sentiram uma mútua empatia, e a amizade entre as duas meninas foi construída de maneira rápida, natural e protetora. Rose nunca teve uma relação muito boa com seus pais, porém, após um acontecimento avassalador em sua vida, essa relação fica ainda pior e quem a acolhe e a protege é sua fiel amiga Polly.

Anos depois, já com a sua vida bem estruturada e do jeito que Rose sempre sonhou que seu futuro seria: com um marido prestativo, uma casa perfeita e duas lindas filhas. O marido de Polly morre em um acidente de carro e, sentindo o peso da amizade que ainda perdura entre as duas, Rose a convida para passar um tempo em sua casa. Rose não poderia imaginar o quanto esse convite afetaria a sua vida...

“Cuco” foi o primeiro livro da Julia Crouch com o qual eu tive contato, mas confesso: virei fã. Acho que preciso de um livro da Emily Giffin agora, para relaxar depois dessa leitura! Desde o primeiro capítulo já conseguimos perceber que será uma história intensa, repleta de suspense e com vários segredos. 

Uma pena que a autora tenha deixado alguns “pontos” do livro sem respostas, certos acontecimentos foram simplesmente esquecidos à medida que ela dissertava sobre coisas que não tinham tanta relevância na história. Nada que atrapalhasse o desenrolar do enredo, porém essa falta de respostas ficou martelando na minha cabeça ao mesmo tempo em que eu pensava: “e daí que a montanha ao lado da casa dela tem formato de um corpo bem definido?”. Afora esse pequeno desapontamento, fiquei feliz, que mesmo com 464 páginas, a autora conseguiu manter a minha curiosidade aguçada com a mesma veemência do início ao fim da leitura.

“E você acha que eu não sei disso?- Polly bateu a fruta sobre a mesa. – Você acha que não estou tentando? Para você é fácil, Rose, com tudo isso, com sua bela casa, seu belo marido, com a porcaria de sua belas crianças (...) - Isso não é justo."  Pág. 100

6 comentários:

  1. oi,

    otima resenha!
    quero muito ler!!!
    Mas é realmente triste quando o autor deixa "pontos" sem resposta, tbm fico martelando isso ;-)

    http://www.lostgirlygirl.com

    bjos

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  2. Muuuuito bom AP. Queria ter esse pique que vc tem pra ler, interpretar, curtir e "resenhar" essas verdadeiras obras de arte.
    Beijão.

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  3. Eu adoro suspense... e esse nossa!! você deixou o mistério no ar em?
    parece ser bem interessante.Você disse que ela deixou alguns pontos sem respostas daí me lembrei de Harlan Coben ele cria tantos conflitos que no final não responde todos.

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  4. Não sou muito muito chegada em leituras, mas adorei esta resenha e vou ler este livro.
    Parabéns para Ana Paula da Cruz pela forma como descreveu este suspense.

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  5. Amei essa resenha, super me deu vontade ir ler! Parabéns pela resenha.

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