Fazendo meu filme 4 - Paula Pimenta

Editora: Gutenberg
Páginas: 608

Depois de uma ríspida separação, Fani e Leo agora têm que seguir caminhos diferentes. Porém, as juras de amor feitas no passado deixaram marcas profundas em seus corações, e, mesmo anos depois, eles ainda sentem as consequências daquele trágico dia. Será preciso mais um encontro, para que eles possam finalmente entender o que houve e libertar um ao outro? Ou será que isso devastaria ainda mais o seu destino? Acompanhe os apaixonantes personagens de Fazendo meu filme no livro final da série best-seller que conquistou milhares de leitores e leitoras em todo o Brasil. Não perca o desfecho dessa emocionante história de amor e prepare-se para torcer muito pela nossa querida Fani, nas cenas finais da sua busca pelo merecido final feliz.

Como falar sobre o fim de uma das minhas séries preferidas? É tão estranho, pois ao mesmo tempo em que é muito bom ler Fazendo meu Filme, é triste lembrar que não terá mais continuação. Porém, mesmo sabendo que acabaria logo, eu devorei o livro. Mas precisei de um tempo para conseguir escrever uma boa resenha para vocês. Muitos sentimentos e pensamentos juntos poderiam atrapalhar na hora da escrita. Espero que eu tenha conseguido escrever algo à altura deste livro!

No quarto volume da série Fazendo meu Filme, conhecemos a rotina da nossa querida Fani em Los Angeles, onde está estudando Cinema. A realização desse sonho se dá graças à Christian, seu ex-namorado e uma das razões pela separação de Fani e Léo, história que acompanhamos em FMF 3.

Não vou e nem posso contar muito sobre o que irá acontecer neste livro, afinal acabará com toda a graça de quem não o leu ainda, mas darei um gostinho para vocês: os personagens principais já estão com 23 anos! Acreditam?

Pude perceber o quanto a Fani está madura neste volume, me surpreendi demais com ela. Aquele jeito inseguro, que era a marca registrada da personagem, está bem menos acentuado. Ter que viver sozinha em um país diferente, duas vezes, proporcionou essa evolução na personagem. Além claro, do fato de ter sofrido tanto e ter aprendido com diversas situações que teve que encarar no passado. 

A nossa Fanikita está adulta e muito feliz. Sinto tanto orgulho dela, mesmo ela sendo só uma personagem de um livro que gosto muito. Mas quer saber? A verdade é que acabei tratando ela, desde 2010 quando comecei a acompanhar a série, não apenas como uma personagem, mas como uma amiga de verdade!

E o Léo? Ah o Léo! Meu namorado tem até ciúme dele, de tanto que falo desse personagem, que entre todos é o meu favorito. O nosso queridinho finalmente realizou o sonho de cursar Jornalismo (e não Administração) em uma ótima faculdade do Rio de Janeiro. O Léo também amadureceu bastante, perdeu um pouquinho aquele lado super ciumento que ele tinha, ou talvez não... Apesar de estar morrendo de saudade do personagem, achei ele bem diferente do que eu lembrava. Não sei se foi pelo fato dele estar com 23 anos e não mais com 18, mas foi bem estranho no começo. Senti falta do Léo que fazia as pessoas rirem a todo o momento.

Os outros personagens estão igualmente encantáveis, com algumas exceções é claro. Mas isso vou deixar vocês descobrirem depois! A única pessoa que não mudou e que acredito que nunca irá mudar é a mãe neurótica da Fani, ela continua exatamente a mesma!

Quem olhou ali em cima deve ter reparado que o livro possui 608 páginas. Não se assustem pois a leitura é uma delícia! Como eu disse anteriormente, mal vi o tempo passar quando lia o livro. É muito bom! Achei sim que poderia ter sido mais resumido, algumas coisas ficaram bem extensas, mas vale cada palavra. O bom da quantidade elevada de páginas é que dá para aproveitar perfeitamente o final da série.

Fazendo meu Filme me encantou desde o início. Desde a primeira frase do primeiro livro. É emocionante, triste e feliz escrever a resenha do último livro aqui. É com uma dificuldade imensa que me despeço da Fani e do Léo, meus grandes amigos. Tenho certeza de que nossa amada Paula Pimenta deu o melhor final para cada personagem. Não posso me esquecer de modo algum de mandar um enorme beijo para essa autora incrível, que a cada dia faz mais e mais sucesso.

Vou sentir saudades. Vou sentir muita saudade! Mas sei que sempre que a saudade apertar muito poderei pegá-los novamente na minha estante e reler, só para sentir novamente aquele turbilhão de sentimentos. E quem sabe, quando estiver com meus 23 anos, reler apenas para me sentir novamente com 15 anos de idade.  Coisas vêm, coisas vão. Livros vêm, livros vão. Mas Fazendo meu filme sempre ficará em mim... sempre.

“Quantos volumes o livro da sua vida vai ter antes do seu final feliz? Uns quatro?” Pág. 370

-