21 de jul. de 2013

Como dizer adeus em robô - Natalie Standiford

Editora: Galera Record
Páginas: 344

Com um toque melancólico, o livro conta a singular ligação entre Bea e Jonah. Eles ajudam um ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance, exatamente mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que qualquer um dos dois consegue compreender... Uma amizade que vem de conversas comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias de conspiração. Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro, ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral, Como dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.





Ainda não entendo o que este livro provocou em mim. Os sentimentos que me tomaram durante a leitura foram desconhecidos. É como diz na contracapa, esta é uma obra melancólica e que conseguiu me deixar melancólica junto com ela. Certamente é um drama, pois não consigo a definir sendo outra coisa, mas não é o tipo de drama que estamos habituados a encontrar, é algo difícil de explicar, nunca li nada parecido antes...

Beatrice está acostumada a se mudar. Seu pai é professor universitário e gosta de novas experiências. Beatrice não liga, mas percebe como a mãe está sendo afetada com o jeito do pai, agindo de uma forma tão estranha que parece estar ficando maluca. Além disso, a mãe de Bea possui o hábito de chamar a filha de Robô, pois acredita que ela não possui sentimentos... Até que a garota começa a acreditar nisso.

Em sua nova escola, agora na cidade de Canton, Beatrice conhece um garoto misterioso chamado Jonah. Depois de um episódio traumático na vida do rapaz, ele foi apelidado de Garoto Fantasma e, sempre que passa nos corredores, algum engraçadinho diz: "socorro, um f-f-f-fantasma". Porém, Bea percebe que por mais que Jonah queira ser invisível, ela não consegue parar de notá-lo.

A vida dos dois se une de uma forma diferente, eles não são amigos e nem namorados, o próprio Jonah diz que o que elem possuem é mais profundo do que isso e que não há como defirnir. Eu definiria como cúmplices. A ligação que eles possuem realmente é difícil de nomear, mas não sei se condordo com o fato de ter sido "profunda".

Comecei a leitura achando o livro diferente, depois de algumas páginas passei a detestar e cheguei até a pensar em desistir. Porém, do meio para o final melhorou bastante! É um livro, como eu havia dito anteriormente, diferente de tudo o que já li. A própria narrativa da autora é diferente e original, mas não sei se isso foi bom. Não consegui me prender positivamente à história. Só me senti mais melancólica a cada página e algumas vezes chegou a ser angustiante.

O que me agradou (além da diagramação, que foi muito bem trabalhada e é linda) foram as conversas de rádio à meia-noite, em um programa que eles chamam de "The Night Lights". Os ouvintes que ligavam para o tal programa eram muito queridos, gostei bastante deles e acredito que foi este aspecto que contribuiu para que eu não avaliasse o livro negativamente.

"Como dizer adeus em robô" é um livro difícil de nomear e avaliar. Não que seja uma leitura ruim, mas pelo fato de você precisar estar "no momento certo" de lê-lo. Eu, por exemplo, já andava meio triste e ler este livro só me deixou mais pra baixo... de uma forma estranha! Espero que quem o leia se sinta envolvido e aprecie a história como ela merece, pois eu infelizmente não consegui.

"- Por que está com tanto ciúme? - perguntei. - Não é como se você fosse meu namorado nem nada. Você é?
- "Namorado" é uma palavra tão idiota - falou Jonah. - Não, não sou seu namorado. Achei que estávamos muito além disso. O que somos não pode ser descrito por palavras triviais como 'namorado' e 'namorada'. Até mesmo 'amigos' não chega nem perto de descrever." 

3 comentários:

  1. Bem arriscado da parte da autora de criar personagens que acreditam ter uma ligação bem profunda, porque ela tem que provar isso durante a estória. Bem, essa capa é um amor, e dramas nunca são demais. Mas será que me faria bem no momento? Também não estou no meu ápice, sabe.

    @mmundodetinta
    maravilhosomundodetinta.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
  2. Só de ler esse trecho ao final da resenha eu já pensei: Preciso lê-lo!
    Adoro dramas, confesso. E amei a resenha e fiquei curiosa com o que seria esse sentimento durante a leitura.

    Beijos,
    Hannah - Secrets of Book.

    ResponderExcluir
  3. Já tinha visto anteriormente uma resenha sobre esse livro, e desde então havia ficado ansiosa para conferi-lo. Porém, o tom melancólico do livro, tanto na sua como na outra resenha, foi algo destacado, e tenho um certo receio sobre isso agora. Deve ser um livro muito bom, mas a compreensão e conexão com ele não deve ser nada simples, né? Mas ainda quero lê-lo. Principalmente depois desse quote que você colocou; esse negócio de "nem namorados" e "nem amigos" me deixou curiosa e intrigada. Apesar de que sei que sou uma romântica total, e meio que corro o risco de reclamar com os protagonistas por não assumirem o romance, rsrs...
    Beijos...

    ♥ SammySacional.blogspot.com ♥
    ♥ DandoUmaDeEscritora.blogspot.com ♥

    ResponderExcluir

• Escreva um comentário e deixe uma blogueira muito feliz!

 
Minima Color Base por Layous Ceu Azul editado por Anderson Vidal